?Antes de vestir a alva, põe-se o amito, caso ela não encubra completamente as vestes comuns que circundam o pescoço? (IGMR, n. 336).
Por veste comum entende-se aqui tanto a veste civil quanto a veste talar (batina ou clergyman) ou hábito religioso.
Nota-se que a Instrução Geral do Missal Romano dispensa o uso do amito quando a alva encobre totalmente as vestes comuns.
Não obstante, seu uso é sempre recomendado, pois também evita que o suor do pescoço manche a alva/túnica.
Alguns modelos mais antigos do amito, sobretudo os utilizados por ordens religiosas, possuem um capuz.
Este acréscimo recorda o simbolismo deste paramento: o ?elmo da salvação?.
Tal elmo deverá proteger os ministros de desejos ou pensamentos desordenados durante a celebração.
Além deste capuz o amito pode ser ornado com uma cruz no centro, de modo que esta fique disposta nas costas do ministro. Os bispos também podem usar cordões vermelhos ao invés de brancos no amito.
Acólitos não instituídos podem usar amito ROMANO?
Tecnicamente sim. O n. 339 da Introdução Geral do Missal Romano afirma que a alva, acompanhada do amito, pode ser usada por ministros leigos.
Porém, o mesmo número indica que é preciso estar atento às normas da Conferência Episcopal.
No Brasil, a CNBB deixou este assunto a cargo de cada diocese.
Na Arquidiocese de Curitiba, por exemplo, o Arcebispo determinou que os acólitos não instituídos usem sempre túnica vermelha com sobrepeliz. Neste caso, não podem usar o amito.