Alguns cibórios, próprios para a comunhão sob as duas espécies, possuem igualmente um cálice. Este tipo de cibório destina-se exclusivamente para a comunhão dentro da Missa, e não para a conservação das Sagradas Espécies no tabernáculo.
Devido a sua função, o cibório deve ser feito de metal nobre, a fim de que se garanta a integridade e se manifeste a dignidade das Sagradas Espécies nele contidas.
Na Celebração Eucarística, os cibórios permanecem desde o início na credência, nunca sobre o altar. No momento da Apresentação das Oferendas, o acólito ou os coroinhas levam-nos ao altar, já sem a tampa, onde permanecem durante toda a Liturgia Eucarística. Após a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou mesmo o acólito instituído leva-os novamente à credência para serem purificado.
Ao menos nas celebrações mais solenes, os cibórios podem ser trazidos processionalmente ao altar por alguns fieis, imediatamente antes da Apresentação das Oferendas.
O cibório, sobretudo quando no tabernáculo, pode ser ornado com um véu, o véu de âmbula. Este véu, que pode ser da cor branca ou da cor do tempo litúrgico, cobre o cibório a fim de manifestar reverência as Sagradas Espécies que ele contém.
O cibório, além dos usos acima mencionados, é utilizado também para a exposição simples do Santíssimo Sacramento e na transladação do Santíssimo Sacramento no final da Missa da Ceia do Senhor (Quinta-feira Santa), quando se proíbe o uso do ostensório.