O turíbulo é um recipiente sustentado por quatro correntes no qual se queima incenso nas celebrações mais solenes. É conduzido nas procissões por um acólito ou coroinha denominado turiferário.
Para a Celebração Eucarística, o turíbulo deve ser preparado com brasas incandescentes. Antes da procissão de entrada, o sacerdote impõe incenso sobre as brasas e o turíbulo é conduzido, à frente da procissão, pelo turiferário.
Chegando à frente do altar, o turiferário faz uma reverência breve (inclinando apenas a cabeça) e aguarda à direita do altar a chegada do sacerdote, que passa a incensar o altar, a cruz e a imagem do padroeiro da igreja, lançando o turíbulo à frente como prescrito nos livros litúrgicos.
Para a aclamação ao Evangelho, o turiferário precede o diácono com o Livro dos Evangelhos até o ambão e aí permanece durante toda a proclamação do Evangelho.
No momento da Apresentação das Oferendas, o turiferário coloca-se à direita do altar até que o sacerdote imponha incenso no turíbulo e passe a incensar as oblatas, o altar e a cruz. Em seguida, o diácono ou o próprio turiferário incensa o sacerdote e o povo.
Durante o canto do Sanctus, o turiferário dirige-se à frente do presbitério e permanece diante do altar até a aclamação ?Eis o mistério da fé? e sua resposta, ajoelhando-se desde a epiclese até a referida aclamação. A cada elevação, na falta do diácono, incensa o Santíssimo Sacramento.
Nas demais celebrações feitas com solenidade, pode-se utilizar o turíbulo, seguindo as orientações dos livros litúrgicos para cada celebração.
A naveta
A naveta (do latim naveta, pequena nave, referência ao seu formato) é o vaso destinado a conter os grãos de incenso que são queimados nas celebrações solenes. É conduzida nas procissões por um acólito ou coroinha denominado naveteiro ou naviculário.
Para a Celebração Eucarística, antes da procissão de entrada, a naveta deve ser apresentada ao sacerdote para que este imponha o incenso sobre as brasas no turíbulo. Na procissão, o naveteiro caminha à esquerda do turiferário, à frente da procissão.
Chegando à frente do altar, o naveteiro faz uma reverência breve (inclinando apenas a cabeça) e aguarda com o turiferário à direita do altar a chegada do sacerdote e a incensação da cruz e do altar.
Nos demais momentos da celebração em que se usa o incenso (Evangelho, Apresentação das Oferendas e Sanctus) o naveteiro igualmente acompanha o turiferário, apresentando a naveta ao sacerdote ou diácono quando necessário.
Nas demais celebrações feitas com solenidade em que se utiliza o incenso, o naveteiro também acompanhe o turiferário seguindo as orientações dos livros litúrgicos para cada celebração.